Campanha contra o jornalismo profissional
No Brasil o processo de desinformação é mantido através das redes sociais.
Segundo a professora Rose Marie Santini, da UFRJ, as redes sociais têm sido usadas para ataques à imprensa profissional. E com um agravante: de acordo com o estudo intitulado "Desinformação e a campanha contra a imprensa", somente em uma rede social, 37% dos perfis que fazem frequentes ataques à imprensa são robotizados, isto é, fazem publicações de maneira automática.
Ação que cria a "falsa relevância" a determinados temas.
Esse foi assunto de debate travado nesta quarta-feira (15/03/2023), em Brasília, durante o seminário "Desafios e ações na era digital". A promoção foi da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR).
Os representantes das entidades defenderam que as plataformas das redes sociais devem ser responsabilizadas pela divulgação de conteúdo falso, as chamadas "fake news".
Regras para a internet
O consenso foi de que, as empresas de tecnologia e as plataformas digitais devem obedecer a regras no ambiente da comunicação, assim como as empresas de jornais, rádios e televisão.
O que não pode continuar é o estado de “desinformação” que em muito prejudica a população brasileira e o jornalismo profissional.