Francis Júnior Jornalista
Os efeitos narcotizantes do celular
A utilização viciante dos smartphones já provoca doenças como a nomofobia e transtornos como ansiedade, fobia social, insegurança e baixa autoestima.
O celular acompanha a maioria das pessoas desde o alarme do despertador, até as mais complexas atividades do trabalho em meio a aplicativos de jogos, bancos e compras.
No Brasil, pesquisa de empresa de monitoramento de mercado revela que boa parte dos brasileiros já não consegue mais ficar nem uma hora longe do celular.
Conforme estudos, o Brasil é um dos locais onde o aparelho é utilizado por mais tempo no mundo. Os brasileiros passam mais de 6 horas do dia usando aplicativos ou navegando na internet pelos celulares, o que supera a média mundial.
Vício e doenças
A utilização cada vez mais intensa do celular é justificada pela praticidade. Porém, a utilização intensa pode oferecer riscos e doenças. Este é o caso da nomofobia, transtorno caracterizado pelo medo irracional de estar sem o celular.
Segundo especialistas, a patologia aponta para outros transtornos como o de ansiedade e o de fobia social. Um distúrbio atrelado à insegurança e baixa autoestima.
E há quem diga que o uso abusivo dos smartphones (vício) provoca também prejuízos nas relações entre as pessoas, com o alerta de que precisamos partir para o exercício de deixar o celular de lado enquanto estivermos convivendo com outras pessoas.
Sedentarismo e obesidade
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já divulgou uma série de recomendações para uso dos smartphones, com alerta para outros impactos negativos como o sedentarismo e a obesidade nas crianças.
E segundo a OMS crianças com menos de 2 ano não devem passar nem um minuto diante de dispositivos eletrônicos, crianças de até 6 anos não podem passar mais que 60 minutos por dia diante de uma tela de smartphone.
Ajuda psicológica
E por fim, necessário se faz estabelecer um processo educativo para uso responsável do celular. Em caso de perda de controle ou distúrbios psicológicos a recomendação é, procurar ajuda da psicologia.