Polícia fecha mineração ilegal
Em Barão de Cocais veículos avaliados em R$ 5 milhões foram apreendidos.

A operação foi desencadeada pela 12ª Cia PM MAMB de repressão ao crime de extração ilegal de minério de ferro no município de Barão de Cocais, na madrugada desta quinta-feira (01/06/2023).
E culminou na desarticulação de um grupo que realizava a extração ilegal de minério de ferro em propriedades da Vale do Rio Doce e, com uso de documentação falsa, vendia o produto para empresas da região.
Multas passam de R$ 300 mil
Sete pessoas foram presas e autuadas pela Polícia Federal em Belo Horizonte.
Segundo a ocorrência foram apreendidos seis veículos, seis celulares, computadores, tabletes, agendas e emitidas multas em valor que passa dos R$ 300 mil.
A extração foi localizada pela polícia no distrito de São Gonçalo do Rio Acima, em localidade conhecida como Fazenda Tambor, pertencente à Vale. Para retirar o minério, que era transportado em caminhões para beneficiamento em empresa localizada naquela região, os acusados devastaram parte de vegetação remanescente de Mata Atlântica.
Apreensões
Dentre os veículos apreendidos estão uma máquina retroescavadeira, uma máquina de pá-carregadeira, um caminhão acoplado com semi-reboque, uma motocicleta, um caminhão carregado com 26 toneladas de minério.
Os presos
E dentre os presos estão operadores, motoristas, pessoas contratadas para monitorar a polícia e o homem que os contratou.
Os responsáveis pela empresa de mineração que fazia o beneficiamento do minério ilegal também estão no inquérito e os veículos apreendidos foram encaminhados para a empresa mgl.com.br leilões. Segundo nota da Polícia Militar os veículos e máquinas, avaliados em cerca de R$ 5 milhões, serão leiloados ainda em fase de inquérito.
MP em Alvinópolis
Na cidade de Alvinópolis o Ministério Público investiga uma empresa de beneficiamento de sucata! A suspeita é que os empresários utilizavam notas fiscais falsificadas em nome de terceiros para a compra de materiais e sonegação do ICMS.
Segundo o MP os prejuízos aos cofres públicos, em cinco anos, podem chegar a R$ 11 milhões. Mandados judiciais de busca e apreensão foram cumpridos na empresa, escritório de contabilidade e residências dos empresários em Alvinópolis e em João Monlevade.