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Faltam médicos

Foto do escritor: Francis Júnior JornalistaFrancis Júnior Jornalista

Pesquisa revela falta de médicos nas regiões mais pobres do Brasil.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que um terço da população sofre com a ausência de médicos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país. O levantamento foi feito com 3.385 cidades brasileiras, ou seja, em 60,8% do total. Para o procurador de Justiça José Luiz Moraes, diretor da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (a APESP), as causas e as possíveis soluções estão nas mãos do próprio governo. Os números da pesquisa da CNM foram divulgados na véspera do lançamento do novo "Mais Médicos", programa em que o governo promete resolver o problema.

O levantamento apontou que, dos 979 municípios identificados pela ausência de profissionais, 55% correm o risco de ter equipes de atenção primária desabilitadas, por causa da falta de médicos na equipe.

Falta de interesse

Conforme o procurador de Justiça José Luiz Moraes, uma das principais causas da falta de médicos no Norte e Nordeste brasileiro é o desinteresse dos profissionais de Saúde, de maneira geral, em trabalhar nos municípios mais distantes dos grandes centros urbanos.

Segundo ele, isso acontece por causa da falta de infraestrutura e também pela realidade econômica desses estados e municípios, que não apresentam um cenário vantajoso para os profissionais, ou seja, os médicos preferem ficar nos grandes centros urbanos por questões financeiras e profissionais, de continuidade de suas formações.

Isso, apesar das universidades colocarem mais profissionais no mercado, ano a ano.

E para colocar médicos nas regiões mais pobres, segundo José Luiz Moraes, o governo precisa melhor as vantagens, principalmente financeiras, desde o período de graduação.

Os benefícios

O governo anunciou agora a criação de 15 mil novas vagas no programa “Mais Médicos”. E de imediato cerca de 3.600 profissionais já começaram a atuar em 2 mil municípios. E de acordo com a nova lei sancionada pelo presidente Lula, foi instituída a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, com foco na atenção básica do SUS, principalmente em regiões de maior vulnerabilidade.

O médico participante poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos, e vão receber benefícios proporcionais ao valor mensal da bolsa, ou seja, valores que vão variar de R$ 238 mil a R 475 mil para quitar até 80% do Financiamento Estudantil (FIES), além de um incentivo extra da ordem de até R$ 120 mil.

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