Dia de visita à história
O cemitério de Jean Monlevade será aberto à visitação pública nesta quinta-feira, dia 2!
O Cemitério Histórico de João Monlevade será aberto para visitação da comunidade nesta quinta-feira (02/11/2023), Dia de Finados, de 08h às 16h. Não é necessário agendamento.
De propriedade da ArcelorMittal, que o mantém preservado, o espaço foi construído por volta de 1820 para o sepultamento de corpos das pessoas escravizadas que serviam na Forja Catalã e no Solar de Monlevade.
Quando faleceu, em 14 de dezembro de 1872, o pioneiro francês Jean Antoine Felix Dissandes de Monlevade teve atendido seu desejo e seu corpo foi sepultado no mesmo local.
O túmulo do pioneiro (foto) teve suas características originais preservadas. Neste cemitério também foi sepultado o corpo de Senhorinha da Silva, falecida em 16 de setembro de 1871, escrava e dama de companhia de Dona Clara de Souza Coutinho, esposa de Monlevade.
Louis Ensch
Outro personagem na história da usina e da cidade, o engenheiro siderurgista luxemburguês Louis Jacques Ensch, falecido no dia 9 de setembro de 1953 durante viagem à Europa, também foi sepultado ali, assim como sua esposa, Dona Maria Coutinho Ensch, falecida em 21 de janeiro de 1966.
Louis Ensch foi o responsável pela implantação da nova usina nas terras que pertenceram ao pioneiro Jean Monlevade e da qual lançou a pedra fundamental, em 31 de agosto de 1935. Coordenou também a construção das vilas operárias que mais tarde deram origem à cidade.
No cemitério histórico foram sepultados também os corpos do engenheiro alemão Ervin Krueger, falecido em 22 de fevereiro de 1940 e que, na época, trabalhava na Usina de Monlevade como chefe de instalações elétricas; de Orozimbo Bemvindo Brasileiro e José Alvim, ambos falecidos em 22 de agosto de 1942, segundo consta, em confrontos ocorridos na região, na época da Segunda Guerra Mundial.